domingo, 9 de dezembro de 2007
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
domingo, 11 de novembro de 2007
Num dia de completa satisfação
Vejo-te repleto d'amor p'ra dar
Complexo de barreiras a passar
Quais enfrentas-te sem exitação
Este olhar sensual, tua perdição
Esbelta silhueta de encantar
Ao qual teus olhos nao parou d'chamar
Teu querer, sonhar será d'satisfação?
A mim q'rias entre o mar e a Terra
Como sentir, chegar, alcançar?
Tão celestial aparição 'quela
10.11.2007
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Poemas bastante antigos
Descobri-te
Passamos seis anos juntos
E só te descobri agora!
Fomos seis anos
Da mesma turma
E só o ano passado Começamos a falar
ès um rapaz espectacular!!!
Se eu soubesse
o que sei hoje
Tinha-me aproximado de ti
Logo no primeiro instante
E hoje já seriamos grandes amigos.
Foram quatro anos em vão
Mas sinto-me feliz
Por te ter encontrado!
Quero acreditar
Que te aproximas-te
De mim pelo que sou
E não pelo que mostro!
Vou continuar à descoberta
Para te explorar melhor
E quando te descobrir
domingo, 4 de novembro de 2007
Estou a conseguir retirar de mim
O fardo que tinha pesado nas costas
Deitar fora o imenso sofrimento
A imensa insatisfação
O isolamento e a forma de m'perder
Reencontrei o equilíbrio
Procuro a felicidade
A imensa ilusão, escondida perante a multidão
Que me mostra o caminho
Da plena eternidade celestial.
sábado, 3 de novembro de 2007
O poema transmitido
Grande sorriso em plena felicidade
Remotos momentos que partilhamos
As barreiras que juntas enfrentamos
Se apagaram com pequena adversidade.
Grande chegada de um membro de estranhar
Fácil se integrou, falso se tornou
POouco a pouco tudo estragou
Tentei consertar, tentei remendar.
Tudo lançado, perdido, chorado
Luna Perdeu, sofreu, jamais sorriu
Enquanto ela tem o nosso passado.
Demais sentido em noites a fio
Por elas esquecido, por nós lembrado
Agora, presente que nos feriu.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Não ando nada assidua do meu Diário virtual.
Estas semanas tem sido bastante dificeis para mim. Sinto que estou a perder as minhas amigas, sinto que há uma grande alteração no meu humor em virtude de tudo o que se tem passado. Quando voltaremos a ser o grupo que antigamente fomos? "As Star" !! Onde para todos aquelas sentimentos que sentiamos umas pelas outras? Tudo está a ir pelos ares.
Elas não entendem a forma como estou a pensar neste momento. Nós como grupo de amigas que eramos, sentimos necessidade de estar por vezes sozinhas para termos aquelas conversas ditas de raparigas. Ultimamente não as temos tido. De ínicio não estavamos juntas porque eu trabalhava em horário de noite e não era compativel com os delas. Mas elas só saiam á noite, era natural que nao pudesse sair com elas, nas minhas folgas? Passei algumas delas com elas, outras nem tanto porque por vezes elas queriam sair na sexta e a Rhyta dizia que tinha que ficar em casa para arrumar a casa na quinta. Na minha ultima semana de trabalho explico porque que não fui sair com elas, tendo proposto na semana anterior uma saida. Porque a minha amiga Rhyta entretano combinou sair com a sua amiga Sandra no dia da minha folga, então eu nao disse nada porque fiquei um pouco embaixo quando soube disso, e passei as minhas folgas dessa ultima semana em casa sem vontade paraa nada.
Nestes últimos tempos já não é por eu estar a trabalhar, agora mal estamos juntas pois ela está numa outra escola o que também é normal! Mas poderemos dizer que quando ela vem á minha cidade vem ter com o namorado, que também é perfeitamente normal. Mas acho que algumas vezes talvez devesse estar um pouco connosco, por vezes nem lhe meto a vista
Ultimamente só tem havido confusoes. Na sexta passada, fiquei pucessa da vida porque enquanto me estava a tentar transmitir para a rhyta, e falar do que sentia, passado um pouco o namorado dela aparece e ela vai embora. Não tendo eu terminado a conversa. Fiquei um pouco abananada. Comecei a falar com a Cátia o que estava a sentir e a certa altura ela puxa o nome da Sónia à conversa, aí eu digo "A Sónia em relação a ti tem muito que se lhe diga" estas simples palavras foram geral uma brutal confusao. Com isto já andavam a dizer que eu tinha dito que a Sónia falava mal da Cátia e depois disseram que em defesa a Sónia disse que eu falava mais mal da Cátia do que ela. Mas estas confusoes todas sao atitudes de pessoas com 16 ou 17 anos? Isto são infatilidades, uma diz que diz a outra diz que disse. mas que estupidez. E por causa daquelas palavras, ontem tivemos uma conversa com a Sónia e ela disse-me: "Eu já nao tenho mais confiança em voces (eu e a Wita). Em relação a mim o nosso grupo já era, eu já nao tenho amizade para voces" (algo assim parecido) Por causa de termos dito aquilo? Nem demos motivos, não ouve a justificaçao do que dissemos á Cátia, como é que a Sónia pode nos tratar assim por causa daquilo? Magoou-me tanto quando ela me disse aquelas palavras, fi-la repetir três vezes para ela ter mesmo consciência do que estava a dizer. Eu gostava mesmo muito da Sónia e depois ela diz-me aquilo!??!?! Como se eu tivesse feito a pior coisa do mundo. e depois: "A minha amizade com a Rhyta supera tudo" e a que ela tem comigo e com a wita não supera isto? Então quer dizer que é muito reduzida a nossa amizade para não suportar apenas isto! Que raio de confusões são estas? Ela magoou-me ao dizer aquelas coisas. Ouve apenas um dia que a “usei” pois queria ir dormir a casa do meu namorado, mas foi apenas um dia. No dia que dormi na casa dele e depois apareci na casa dela as 10h, fiz isso pois ela queria ir a Silves e aí eu dava-lhe boleia para lá, pois já sei como são os pais dela. Ofereci-me para lhe fazer isso enquanto que apareceria apenas àquela hora na casa dela. Então e quando ela estava chateada com a Rhyta? Não fez assim tanto escândalo, e a Rhyta em comparação com o que supostamente fiz agora, não é nada! Mas claro a amizade delas é mais forte, peço desculpa.
Onda pára os verdadeiros amigos? Aqueles que nos entendem e não nos condenam por razões absurdas?
sábado, 21 de julho de 2007
terça-feira, 17 de julho de 2007
I want to touch the sky
To feel the difference
To smell the fame
And see my life fallow the route.
terça-feira, 10 de julho de 2007
sábado, 30 de junho de 2007
O meu grande sonho é ser modelo, agora dia 8 de julho vou ter a reuniao com o curso que fiz a uns meses, vamos ser apresentados á comunicação social.. Estou nesvosa, não sei o que fazer, por um lado quero bastante, mas por outro tenho um medo incalculável.
sexta-feira, 25 de maio de 2007
sexta-feira, 11 de maio de 2007
domingo, 15 de abril de 2007
Noite q nunca vou esqecer
Após uma noite de imensa diversão, encontro-me em casa a recordar os acontecimentos de ontem. Foi tudo tão magnífico que me recordo de todos os pormenores, até ao mais insignificante gesto.
Enquanto eu e o meu amigo, que por incrível que possa parecer ontem vestiu-se de uma maneira um tanto para o esquisito. Vestia um fato escuro e um chapéu já bastante fora de moda, sendo ele o tipo de pessoa que está sempre na última moda. Quando o fui buscar a casa, no meu carro branco, senti-me um pouco constrangido em estar junto dele, uma vez que eu vestia algo muito simples, nada de informal, nem fora de moda. Estranhei o facto de ele se vestir assim, mas não me atrevi a fazer-lhe qualquer tipo de pergunta. Assim seguimos até ao nosso destino, desejando que elas lá aparecessem. Á medida que nos íamos aproximando do nosso destino, deparamo-nos com algo um pouco estranho, na altura nem demos importância a esse acontecimento. Tinha sucedido um acidente que nos dificultava a passagem, algo estranho e assustador. Um acidente na estrada, em que à primeira vista não se viam feridos, apenas se observava pedaços de vidro espalhado por todo o pavimento, dois carros novos completamente despedaçados e por incrível que possa parecer, encontrava-se no local do acidente um carro vermelho perfeito, sem nada danificado e junto dele estava um velho homem, com os seus 80 anos, de barba pendida e branca, todo enrugado mas sempre com um sorriso lindíssimo na cara, porém parecia que estava destrocado por dentro, a tocar o seu tambor, que como o homem, também era velho. O meu amigo não viu o carro vermelho nem o homem do tambor, apenas o acidente e ficou angustiado, mas depois de conseguirmos, em marcha lenta, passar pelo acidente, nunca mais nos lembramos do sucedido. Estávamos prestes a chegar ao bar, quando recebemos uma mensagem da Marina, a perguntar se já estávamos a espera delas e a informar que iam chegar um pouco atrasadas porque estavam na casa de uma delas. Enquanto esperávamos por elas, cheguei a falar com ele sobre o velho homem que tinha visto junto do carro vermelho, e de como achava estranho o carro não ter nem sequer um arranhão e da felicidade do homem a tocar o seu tambor, mas o Jorge nem ligou ao que lhe disse, estava demasiado excitado com a chegada ao bar e a pensar na sua diversão.
Passado duas horas de puro desespero, por minha parte, chegaram as quatro donzelas, a minha preferida é a loira sem dúvida. Pediram-nos imensas desculpas pelo desastroso atraso, mas tinham estado com as grandes preparações para saírem. Ela vestia uma blusa rosa super justa e uma saia preta, comprida que lhe ficava muito bem, e para meu espanto ela trazia uns sapatos de tacão agulha, coisa que ela nunca gostou muito. O seu estilo de roupa é um pouco desportivo misturado com punk, mas naquela noite estava diferente, parecia uma deusa vinda dum paraíso distante, os olhos dela estavam dum azul mais cristalino do que as águas do Pacifico, o seu cheiro era inconfundível, usava um perfume doce, que cativava o olfacto de todos que o inalavam. Os seus cabelos, naquela noite estavam mais radiantes do que próprio Sol no seu ponto mais luminoso, também eles cheiravam àquele doce perfume que não se conseguia distinguir a sua essência. Toda ela estava bela. Ela iluminou-me naquela noite, fiquei puramente fascinado com o seu meigo sorriso, aquele sorriso capaz de mover montanhas e de abrir o mar, como Moisés o fez. Já não dá para esconder o que sinto por ela, por mais que tente é quase impossível. Derreto-me ao mínimo gesto que ela faça, aquele trocar de olhares enlouquece-me, não resisto a um sorriso vindo da sua boca. Tento esconder o que vai na minha alma, faço por esquecer este sentimento que não sei distinguir ao certo o que é. Pura amizade? Início de algo mais forte? Não sei onde encontrar a resposta, mas é nestes momentos que me lembro do velho e do carro vermelho. Ele entra na minha mente como se me quisesse dizer algo, como se soubesse de algo que eu necessito de saber. O velho é como as respostas a todas as minhas perguntas, ele está sempre presente na minha mente quando me pergunto algo que nunca obtenho resposta.
- Olá Bruno! Então como estás? Fizemo-vos esperar muito? Desculpem – virando-se para nós os dois, e fazendo aquele olhar de cachorrinho abandonado – nos estávamos a esticar o cabelo à Filipa que nem demos pela rápida passagem do tempo.
Com um olhar daqueles eu fiquei sem reacção, não conseguindo dizer que tinha sido bastante aborrecido estar à espera delas. Em seguida mudamos de bar, fomos para um bastante mais acolhedor com imensos puff vermelhos dispostos em círculos de quatro, dois individuais e dois ternos, em que as paredes eram todas artisticamente pintadas de preto. As três raparigas sentaram-se num terno, o Jorge e mais três amigos que encontramos, dispuseram-se pelo terno e pelo puff individual. Enquanto que eu fui o primeiro a me sentar no puff, reparei que a minha diva loira tinha ficado sem lugar, então cedi-lhe o meu puff.
– Não vais ficar em pé por causa de ser um pouco lenta a arranjar um lugarzinho para me sentar. Que tal partilharmos esse puff? Assim ninguém fica prejudicado, apesar de ficarmos um pouco apertados. – Desta vez não fez o seu divinal sorriso. Ela estava a falar mesmo muito seriamente, nem parecia que estava com segundas intenções no que dizia.
Levamos, todos, a noite inteira a falar e a recordar os velhos tempos, apesar de só as ter conhecido há pouco mais de um mês. Mês esse que parece uma eternidade, tanta coisa pode acontecer em um simples mês, sentimentos fracos podem-se tornar fortes, mágoas que não saram mas tentam-se esquecer. Enquanto ela estava ao meu lado, eu de braço por cima dos ombros dela, para cabermos melhor os dois no puff, praticamente enroscados um no outro, sentia-me nas nuvens ao lado dela.
- Oh Bruno! Isto aqui esta tudo muito calmo, quero beber alguma coisa!
O Jorge nem me deu tempo de responder, virando-se para mim diz-me ao ouvido:
- Que achas de lhe darmos um El Diablo? Se for apenas um não faz efeito. Só tem bebido Coca-Cola e já sabes que ela tem aquelas paranóias todas do gás nas bebidas, então vamos buscar um El Diablo e dizemos que não é muito forte e que não lhe faz nada, sendo apenas um. E ela está completamente normal nem bebeu nenhum álcool ainda. Que me dizes?
- Se ela quiser podemos lhe dar um desses, mas tens que entender que ela não esta habituada a beber muito forte.
Assim nos dirigimos até ao balcão, eu o Jorge e a menina loira, ela estava um pouco desconfiada mas disse que confiava em mim, e que se acontecesse alguma coisa a culpa era minha, e claro não podia faltar aquele sorriso e aquele olhar. Eu não estava muito convencido em dar-lhe a beber aquela bebida, mas só de ver a sua cara de satisfação, nem me atrevi a não lhe dar. Os olhos dela brilharam ao ver aquela bebida avermelhada dentro de um pequeno copo em cima do balcão. Como poderei eu resistir a este olhar!? Como poderei eu negar alguma coisa a esta rapariga!?
Voltamos para junto do resto do pessoal e estavam todos entretidos, já se riam de tudo e por nada, mas é de salientar que não havia ninguém alcoólico naquele grupo, apenas se estavam a divertir. O Jorge regressou para junto dos rapazes e notei que a namorada dele tinha acabado de chegar. Entretanto as donzelas quiseram mudar de bar, pois aquele mesmo que tenha um ambiente muito favorável, a musica é um pouco pesada. Elas queriam se divertir e não ficar a noite toda sentadas num bar a falar. Dirigiram-se para uma discoteca, onde passam aquelas músicas que eu dispenso, o hip hop americano mixado. Mas também não as podia obrigar a ficar, pensei que iria ficar umas horinhas sem a minha loira, foi ai que fiquei super surpreendido, ela falava aos segredos com a sua amiga Filipa.
- Meninas, eu não estou com muita vontade de ir para uma discoteca. Isto aqui está mais agradável. Quero me divertir e dançar, todavia não o quero deixar aqui, entendam! Fiquem mais um pouco, peço-vos. Ele não gosta daquele tipo de música, já sabem que isto é a vida dele. Não vou fazê-lo mudar de gostos e nem o quero obrigar a aturar a música que ele mais detesta.
- Eu fico contigo, também não me esta a apetecer muito ir com elas, mas já sabes que elas preferem discotecas do que este tipo de bar. E eu concordo contigo, queres ficar com ele, e para não dar muito nas vistas eu fico contigo, digo que me aborreceu e tu ficas-te para me fazer companhia, pode ser?
Provavelmente ficaram porque a Filipa estava entretida com o Joel, então não queria ir para a discoteca, assim a Menina Loira ficou apenas para lhe fazer companhia, não dando importância ao facto de eu ter ficado bastante feliz por ela ter preferido ficar ao ir com as amigas.
– Bruno, vamos beber mais um? É o ultimo prometo.
– Tens a certeza? Olha que isto é muito forte.
– Tu da primeira vez disseste para eu confiar em ti, eu confiei. Se me deixaste beber foi porque afinal não e tão forte assim.
Eu já não sabia o que fazer, sabia que se ela continuasse a beber daquela maneira iria ficar bêbeda, no entanto que poderia eu fazer!? Apesar de ser amigo dela, não a posso obrigar a fazer o que ela não quer. Dirigimo-nos para o balcão e pedi mais uma bebida, e mais outra e outras mais fracas. Ela já cambaleava. Mas sempre com aquele sorriso arrasador. Foi ai que fomos para fora do bar, apenas eu e ela. Ela estava um pouco farta de estar no bar, além disso ela nunca foi muito apreciadora daquelas músicas e sei que aquele bar sempre foi a última escolha a frequentar. Aqueles tipos de músicas, aqueles gritos que ela intitula de “vómitos”, são músicas muito pesadas para os seus sensíveis ouvidos. Por isso concordei com ela em ir um pouco lá para fora. Fomos para um muro junto ao mar, um pouco romântico demais para simples amigos, mas não havia outro local. Eu sentia um pouco de receio que ela caísse para trás, uma vez que ela já não estava muito bem. Coloquei o meu braço à volta da cintura dela, queria que se sentisse segura ali comigo, mesmo naquele estado. Chegou a uma altura que ela já não dizia coisa com coisa, mas o sorriso não saia dos seus lábios, ainda que tivesse ligeiras alterações. A sua voz já não estava igual, falava de um tom nortenho misturado com algarvio. Cuidei dela com todo o prazer, apesar de saber que ela no dia seguinte já não se iria recordar de quase nada, tinha fé que se lembrasse daquele momento.
– Oh Bruno, Bruno! Eu estou bêbeda não estou!? – jogando a seu corpo para cima do meu colo. Penso que ela assim se sentia segura, ela parecia um bebé, sempre a pedir a minha atenção, não sei se estava consciente de o fazer, ou se o fazia pelo facto de ser eu a lhe dar a atenção que ela pedia.
– Oh Bruno, a minha voz está diferente. Por favor, Bruno, não deixes que o Diogo me veja neste estado. Tu conheces ele? Não deixes ele me ver assim!
Neste momento preferi, pela primeira vez, que ela estivesse calada. Partiu-me o coração quando falou no tal Diogo, que por pura coincidência não gosto muito do rapaz. Ele é do tipo de pessoa que só usa as raparigas, mas por ironia e apesar de toda a gente saber o que ele é, tem tudo aquilo que quer. Ela levou a noite toda a falar no Diogo, nesse momento entendi que ela deveria gostar dele, perdi a maior parte das esperanças, no entanto sei que ele não lhe liga rigorosamente nada. Ela está a viver uma ilusão, cheguei a essa conclusão naquela noite, enquanto ela estava deitada sobre o meu colo e eu a acariciar-lhe o seu ondulado cabelo loiro. Ergue-se do meu colo e diz-me:
– Bruno, não te vejo bem. Eu vejo estas pessoas todas às ondas, Bruno que se passa comigo? Olha – neste momento ela colocou uma das suas mãos a tapar um olho – já te consigo ver direito, Bruno – fazendo-me aquele sorriso.
Levou a noite toda a dizer o meu nome, não havia uma frase com nexo que não estivesse o meu nome.
– Estou bêbeda, tenho consciência disso, mas é por causa disso que agora tenho coragem para te dizer uma coisa. Foste a melhor coisa que me aconteceu nestes últimos tempos, se gosto de ti!? Não da maneira que sei que gostas, mas o importante na vida não é o amor. Para mim a amizade está acima de tudo. E eu posso te garantir que tu és bastante importante para mim. Não te esqueças que os bêbedos não mentem – voltou a fazer aquele lindo sorriso – dizem o que vem lá do fundo, Bruno, aquilo que são incapazes de dizer quando estão nítidos. Medo? Talvez seja. Mas se as pessoas não dizerem o que realmente sentem, nunca serão felizes. Não quero que te prendas a mim, mas quero que saibas que gosto de ti.
Neste momento entendi o porquê do velho do tambor estar no local do acidente. Ele em vida, nunca chegou a dizer às pessoas aquilo que realmente sentia. Sempre tentou ignorar os seus sentimentos, até que morreu num desastroso acidente de carro e nunca chegou a dizer o que realmente sentia pelas pessoas que o rodeiam. Tive pena do homem, contudo aquele seguimento de palavras saído da boca dela, tinha sido a melhor coisa que ouvi naquela noite, fez-me esquecer completamente o que ela pronunciou acerca do tal Diogo.
Sei que amanha se irá recordar de tudo o que me disse.
quinta-feira, 22 de março de 2007
Encontrar-te e sentir que despreazs
O teu sorriso que venero
Nunca mais o espressas
Olho o mar, recordo-te
Sinto o Sol, vejo-te
Crinaças a brincar em jadim
Enquanto observo sem ti
Do passado eu quero
Voltar a nascer,
Contigo reviver
O meu bem querer!
Despertar, fugir, sair
Viver uma nova vida
Enterrar o que ficou sufrida
E para outro sorrir.
O sentimento que permaneceu
Ainda hoje não desapareceu
revolta do que fiz
A ti que sempre quiz!
Adoro poemas, nao posso fazer nada!
Diz-me o que axas deles
Onde se vai buscar a força!? Onde se obtém a força de vontade? Quero te alcançar! Mas nem a tua cara enxergo na escuridão.
Sabem eu sinto-me um pouco desmotivada na escola, porque eu aqui bem no fundo, quero algo relacionado com desenho técnico, com arte, mas não desenhar figuras, mas sim o desenho geométrico, fazer aqueles trabalhos todos complicados com programas de alte categoria, gosto de coisas complicadas de lógica, não daquelas disciplinas puramente para decorar! A vida gira em volta da lógica e não de saber as coisas de cor, para mim isso não significa absolutamente nada, e alem disso eu nem consigo decoras, a minha memória não é muito boa, e alem do mais eu não a pratico!
(poema de dia 19.03.2007)
Constante insatisfação
De não saber ouvir o coração
Não conseguir seguir o rumo
Nem à distancia ver o fumo.
Repleta de nevoeiro me sinto
Querer avançar e ser travada
Agarrada pelo verde cinto
Cair e sentir-me destroçada.
O tempo voa
Oportunidades surge e escoam
Pelo vasto rio de insucesso!
Eu quero o meu regresso.
Arte, desenho eu amo
Dança, modelo eu chamo
Canto ao mais profundo d'alma
Simplesmente nada me acalma.
sexta-feira, 9 de março de 2007
"Não Gosto De Ti" era a frase de ordem, "Apenas Gosto De Estar Contigo" para nunca existirem dúvidas. Nunca me importei com a situação, mas o facto que quando se afastou senti imensas saudades.. De tudo, aquela maneira parva de tratar-me..
terça-feira, 6 de março de 2007
Fugir à paixão eu vou
No pleno lá em cima, eu estou
Será que quero?
Será que vou?
Estarei mesmo?
(sou eu eheh)
segunda-feira, 5 de março de 2007
Poemas
Eis um poema que terminei no dia 31 de Janeiro:
Noite após noite, e dia após dia
Vejo n'escuro olhos relusentes
Que me fazem sentir o qu'tu não sentes!
Quanto mais te queria mais eu sofria.
Sempre rodeado delas eu te via
O sentimento de ciume crescente
D'doces olhares discretos temia.
Constantemente meu coração mentes.
Encontrei-te a surfar à beira mar.
Em ondas de mentira enfeitiçadas
Por teu falso sentimento d'amar.
Paixões perdidas e desmascaradas
D'olhos fascinantes que meu sonhar
Beijava minhas rosas encarnadas.
Sem duvida eu amo o poema seguinte... É dedicado a uma pessoa que morreu e que eu ainda nao me conformei muito bem, 2 de Fevereiro de 2007:
Tempos passados, perdidos, lançados
Na magoa, na solidão d'meu perder
O teu olhar eternamente não ver
Resta momentos p'ra sempre guardados.
Pedaços de vida desperdiçados
Desamparados quando vi morrer
Meu amor de infancia senti perder
Meu avô, já estava pre-destinados!
Tristeza depressa permaneceu
Invadindo meu puro coração
Sentindo vontade de ir para o céu.
Quero ouvir dizer: Ele Renasceu!
Para ficar em plena perdição
E nao voltar a sentir que s'perdeu.
domingo, 4 de março de 2007
Mais um passo
Andaram a ver o meu hi5, imagina quem, um senhor que trabalha numa agencia de moda... imagina o que aconteceu =D diz que eu tenho o profile que ele quer para apresentar a moda de verão, os biquinis e triquinis e isso tudo... Estou euforica, mas tambem disse que não estava nada certo, ainda irá ter as reuniões e tudo o resto e tem de falar com a agência mae..
Nada ainda esta certo mas tudo já é um passo... Será que consigo? Será que tenho o tal profile de chegar lá a cima!? =S incertezas pairam em meu coração..
(imagem de Luis Royo)
sábado, 3 de março de 2007
Um passo para realizar o sonho
Dias se passaram, telefonei... Mês passou, e lá estava eu, numa apresentaçao com os instrutores. Fui aceite e este dois meses e meio a frequentar o curso. Foi a melhor esperiencia da minha vida, e hoje adoro aquele mundo. O mundo da moda e tudo o que o rodeia. Agradeço ao meu amigo Joao a força que ele me deu, mas desprezo-me por o ter perdido. Por ter perdido o meu amigo Joao por uma estupidez de uma viagem! Uma viagem a um local lindo, onde conheci a pessoa errada e fiz as coisas nao acertadas.
Muita gente diz, principalmente a minha melhor amiga, que eu tenho tudo aquilo que quero e tudo aquilo que desejo, mas eu nao concordo! Uma coisa que eu nao tenho é o que queria ter. O meu maior querer é ser uma pessoa famosa e adorada. Existe uma rapariga que foi da minha escola na primaria, que é irma de um cantor, penso que é manequim (sem certezas), e dança super bem hip hop(eu tambem danço hip hop desde Outubro, e disso e da moda eu quero fazer a minha vida, sou louca por estas duas coisas). Tenho alte inveja dessa rapariga (nao é no mau sentido), acho ela linda e tem tudo aquilo que eu sonho conseguir. Fama, linda, dinheiro e tudo mais. Dizem que sou ingrata, talvez o seja mas é isto que eu quero alcançar, onde quero chegar. Não desprezo o que tenho nem o que sou, mas quero mais muito mais. Mas nao tenho força para lá chegar, nao sei como alcançar. Um dia uma pessoa que eu adoro disse-me "Quem tudo quer, tudo perde", uma grande verdade que eu nao quero ver realizada em mim.
Olaa sou nova por estas bandas! E' a primeira vez que faço algo do genero disto... As vezes sinto-me em baixo e dou para escrever no meu diario, visto que as tecnologias evoluem decidi criar este blog. Como e' logico nao vou revelar directamente a minha entidade.
Para todos os efeitos chamo Iris, tenho 16 anos (realidade) e moro algures no sul de Portugal.
Tenho um grandes sonhos, ser modelo fotografico, e um grande defeito que o anula. Não sei onde ir buscar força de vontade e coragem para o conseguir alcançar, vou abaixo com muita facilidade!